Cuiabá, Domingo, 5 de Outubro de 2025
MORTE NO PORTÃO DO INFERNO
07.05.2009 | 09h24 Tamanho do texto A- A+

Suicídio de sobrinha de Uemura teve motivo passional

De acordo com as informações, jovem teria um caso amoroso com advogado casado

BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO

As investigações da morte da jovem Eiko Uemura, 23, encontrada no Portão do Inferno, no município de Chapada dos Guimarães, na última quarta-feira (29/04), apontam que a motivação do crime foi passional. Apesar de o delegado titular da cidade, João Bosco, não dar informações sobre o caso, fontes da Polícia Civil garantiram que as investigações caminham para a passionalidade.

Eiko era sobrinha do empresário Júlio Uemura, acusado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público,  de liderar um grupo criminoso que aplicava golpes financeiros no setor de hortifrutigranjeiros na Grande Cuiabá.

Eiko, que era estagiária no Fórum de Cuiabá, estaria mantendo um caso extra-conjugal com um advogado de renome na Capital, cujo sobrenome seria Prado e que presta serviço para um grande hospital de Cuiabá. O relacionamento foi confirmado por várias amigas de Eiko - até o momento, já foram ouvidas 15 pessoas ligadas à jovem - e, segundo informações, já passaria de um ano.

A morte de Eiko estaria ligada diretamente a uma suposta "briga de amores" entre ela e o advogado, que é casado. O advogado estaria sofrendo pressão para deixar a família e não pretenderia cotinuar com o namoro. As informações apontam, ainda, que Eiko estaria planejando fugir com o amante.

Em um plano revelado por amigas de Eiko, para fugir com o advogado, ela teria realizado um roubo na casa do tio, o empresário Júlio Uemura, retirando do cofre da família Uemura vários itens de valor, inclusive, dois relógios Rolex, avaliados em R$ 100 mil, que seriam vendidos em São Paulo, para garantir  a fuga deles. Os pertences estariam em poder do advogado.

Procuração

De acordo com as fontes do MidiaNews, Eiko teria deixado uma procuração para que o advogado gerenciasse todos os seus bens. Segundo investigações do Gaeco, a garota era dona de várias empresas "fantasma", que eram utilizadas pela Organização Uemura, para aplicar golpes. Uma delas era a Eikon Atacado de Alimentos.

As informações ainda apontam que Eiko estaria deprimida, pois o advogado Prado sempre estaria na defensiva e demonstrando não estar disposto a fugir com a jovem e com medo que a sua família descobrisse o caso. Os laços amorosos estavam estreitando cada vez mais, o que pode ter levado a jovem a cometer o suicídio, principal tese defendida pela investigação.

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COMENTÁRIOS
8 Comentário(s).

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TATIANA  07.05.09 18h47
ATE QUE ENFIM UM JORNAL DEU ESSA NOTICIA...QUERO SABER O NOME DO BONITO, QUAL É???OU VÃO FICAR ESCONDENDO ?
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Sérgio  07.05.09 13h52
Caraca, que bomba! Todo mundo já tinha caído nessa de suicídio, se isso se confirmar temos que tirar o chapéu pro delegado João Bosco e toda sua equipe. Tá parecendo caso do CSI NY kkkkkkkkkkkk
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Malaquias  07.05.09 13h50
Fiquei sabendo por alto que esse advogado seria sobrinho de uma juiza de Cuiabá, ou trabalha com um sobrinho dessa juiza. A coisa é séria e ele trabalha em um escritório conceituado de cbá. O site tá no caminha certo!
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Ricardo Augusto  07.05.09 13h37
Parabéns ao Midianews, como sempre vai à fundo nas investigações policiais.
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antonio ramos  07.05.09 13h15
Ihhhh.... o cara então se livrou da amante e ainda ficou com os bens dela... e do tio? Ai...
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