O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a melhora na nota que mede a capacidade de pagamento das dívidas do Município é uma demonstração do equilíbrio fiscal de sua administração.
Nesta semana, o prefeito divulgou a informação de que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) alterou de C para B a avaliação da Capital. A chamada CAPAG é medida pelo Tesouro e obtida após uma análise de uma série de indicadores, entre os quais, endividamento, poupança corrente e liquidez.
A melhora ocorre justamente no momento em que a gestão de Emanuel vem sendo alvo de críticas intensas – especialmente por parte de opositores – dando conta de que ele estaria endividando a Capital.
Entre os críticos, o governador Mauro Mendes (DEM) que, em entrevistas recentes, afirmou que, como cuiabano, se “preocupa muito a situação da cidade”, já que ela está “endividada, quebrada e à beira de um caos”.
“Utilizou-se de um mantra de que Cuiabá está tendo muitas obras, muitas ações, mas que está crescendo a um custo muito caro. Falam que o Município está quebrado, que vai ficar muita dívida. Quer dizer, venderam o caos, venderam a fake news, venderam o colapso de uma cidade que está cada vez mais pujante", disse o prefeito ao MidiaNews.
“Essa avaliação da STN vem colocar uma pá de cal em ataques e mentiras sarcásticas das quais fui vítima por parte de um esforço concentrado da oposição para tentar abalar nossa gestão. Administração que adotou um modelo dinâmico, inovador e inclusivo e que, por isso, incomoda tanto", acrescentou.
Mesmo cumprindo uma agenda em São Paulo, o prefeito conversou com a reportagem e não conseguiu esconder sua satisfação por conta da avaliação obtida pela Capital.
A nota é fundamental aos gestores, já que a Capag é usada como parâmetro para o aval da União a empréstimos tomados por Estados e Municípios. Em agosto de 2019, o Tesouro havia rebaixado de B para C a nota da Capital, avaliação que agora foi recuperada.
Até em função desse rebaixamento, é que as críticas contra a gestão emedebista se intensificaram. Agora, segundo Emanuel, seus opositores ficam sem seu “principal eixo de ataques”.
“O Governo Federal carimbou que Cuiabá tem capacidade de investimento e tem responsabilidade social. Com isso, desmontamos a principal crítica da oposição a minha gestão”, disse.
“Existia uma ação orquestrada, com vários atores aliados à oposição, que batiam nessa tecla, vendendo essa desinformação, tentando desestabilizar a gestão que está no rumo certo. Não retrocedemos, não mudamos o foco. Com essa divulgação, a oposição está perdida, perde seu principal eixo de ataque articulado. Esse era o único ponto que encontravam”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, todos os números revelados pela STN atestam que a cidade tem um nível de endividamento baixo, uma boa liquidez e capacidade de atrair financiamentos comprovada.
"Pois bem, contra fatos não há argumentos. Quero saber se a oposição vai reconhecer a injustiça, o equívoco ou vai querer bater boca com o Governo Federal?”, questionou Emanuel.
"Demonização e sacrifícios excessivos”
Ainda durante a entrevista, o prefeito afirmou que os resultados obtidos na avaliação demonstram que Cuiabá “é um ponto fora da curva” quando comparada a outras Capitais, por exemplo.
Segundo ele, a atual gestão é uma prova de que é possível conseguir avanços sem que para isso seja necessário sacrificar investimentos, tampouco penalizar servidores públicos e o setor produtivo.
“Implantamos aqui um novo modelo de gestão, uma nova forma de governança, que supera um modelo tradicional e excludente de distribuição de culpas, de sacrifícios excessivos para vários setores da sociedade, de demonização dos servidores públicos e de insensibilidade com as desigualdades sociais", afirmou.
Emanuel citou, entre outros pontos, que chega ao último ano de sua gestão honrando em dia os pagamentos do funcionalismo público, promovendo reajustes e revisão de carreiras de servidores e sem o aumento de impostos.
Segundo ele, é a primeira vez, por exemplo, que durante uma gestão não há aumento do IPTU, além da correção conforme a inflação.
“Com essa nota, provei que é possível ‘casar’ a valorização dos servidores, o respeito e a harmonia ao setor produtivo, a priorização dos investimentos sociais e a não culpabilização social”, disse.
“Não ataquei servidores, não os demonizei – porque essa demonização é o mantra do modelo saturado, excludente e ultrapassado de gestão. Não sai aumentando impostos do setor produtivo, pois vejo que somada a essa arrogância de atacar serviço público e o setor produtivo, vem a insensibilidade com as desigualdades sociais. Não se promove desenvolvimento econômico e social de uma cidade se não houver estabilidade, equilíbrio, harmonia e amplo diálogo. E isso que promovi. Ataquei o modelo tradicional", afirmou.
Por fim, Emanuel disse que a nota obtida do Tesouro é um “atestado de boa saúde financeira de Cuiabá”.
“Isso serve também para marcar de forma mais evidente esse modelo da minha gestão. É possível conjugar uma Cuiabá que é um canteiro de obras, com servidores valorizados e com a ampliação dos investimentos no social. Isso não é sinônimo de desequilíbrio fiscal como a oposição fica gritando o tempo todo. Adotamos um modelo dinâmico, inovador e inclusivo e por isso incomoda tanto”, concluiu o prefeito.
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1 Comentário(s).
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Mainardo Aragao 01.03.20 22h16 | ||||
Sugiro ao governo estadual que faca um benchmarking com a administracao municipal para o bem da população de MT. | ||||
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