Cuiabá, Sábado, 14 de Junho de 2025
DISSIDÊNCIA
09.03.2023 | 11h00 Tamanho do texto A- A+

Polícia prende jornalista por suspeita de envolvimento com facção

Alvos são suspeitos de envolvidos em homicídios, torturas e tráfico de drogas em Sorriso e Sinop

Reprodução

O jornalista foi preso na noite de quarta-feira na segunda fase na Operação Dissidência

O jornalista foi preso na noite de quarta-feira na segunda fase na Operação Dissidência

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O jornalista Juvenilson dos Santos Martins, mais conhecido como "Mister Tripa" foi um dos alvos presos na segunda fase da Operação Dissidência, na noite de quarta-feira (8), contra integrantes de facções criminosas que aterrorizam cidades de Mato Grosso.

 

Martins é suspeito de integrar uma das facções. O grupo é suspeito de homicídios, torturas e tráfico de drogas.

 

Na operação foram cumpridos 12 mandados de prisão nos municípios de Sorriso, Sinop, Peixoto de Azevedo e Cuiabá, todos expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

Segundo a Polícia Federal, na região centro-norte do estado ocorria “uma verdadeira guerra entre duas facções rivais”. O embate, portanto, elevou consideravelmente o número de homicídios na região, causando pânico aos moradores.

 

Em 18 de agosto de 2022, foi deflagrada a primeira fase da operação. À época foram cumpridos aproximadamente 70 mandados de prisão e busca e apreensão.

 

O material apreendido permitiu que outros membros da organização fossem indiciados e presos. O grupo tinha atuação especialmente no tráfico de drogas e homicídios.

 

Em decorrência do inquérito policial, 36 pessoas se tornaram rés na ação penal que tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sendo que uma delas será julgada pela 11ª Vara Criminal – Justiça Militar.

 

A operação contou com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Sorriso, do 12º Batalhão da Polícia Militar (Sorriso), da Agência Regional de Inteligência do 3° Comando Regional, do Grupo de Apoio do 11° Batalhão da Polícia Militar (Sinop), da Polícia Rodoviária Federal em Sorriso e da Delegacia de Polícia Federal em Sinop.

 

Sem envolvimento

 

O jornalista usou suas redes sociais para alegar inocência, dizendo que a prisão dele não passa de uma “perseguição política”.

 

“Eu não tenho envolvimento algum com o crime organizado, não tenho contato com faccionado, não faço parte de nenhuma quadrilha, simplesmente eu tive contato com um ex-faccionado e estava disposto a entregar o presidente da Câmera de Peixoto de Azevedo [Rosangela de Matos Dias]”, disse. 

 

 

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