DJ e amigo disseram que 113 comprimidos seriam para uso pessoal

Presos por suspeita de tráfico de drogas, o DJ Patrike Noro de Castro, de 33 anos, e Diego de Lima Datto, 34 anos, alegaram à Polícia Civil que os 113 comprimidos de drogas sintéticas apreendidas com eles na manhã desta quinta-feira (28) eram para uso próprio.

Os suspeitos foram presos durante uma operação da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE), comandada pelo delegado Victor Hugo Bruzulato. Foram feitas buscas nas residências deles e apreendidos comprimidos de ecstasy, LSD, anabolizantes e remédios abortivos.

"Eles alegam que aquela grande quantidade de droga era para consumo próprio, por incrível que pareça", disse o titular da DRE.

De acordo com Bruzulato, os presos não têm antecedentes criminais e devem passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (1º).

Nenhum deles possui ensino superior e o local para onde eles devem ser levados, caso as prisões em flagrante sejam mantidas, será definido após a audiência.

Eles alegam que aquela grande quantidade de droga era para consumo próprio, por incrível que pareça

Ainda segundo Bruzulato, como alegaram que as substâncias encontradas com eles eram para consumo próprio, Patrike e Diego não apontaram cúmplices durante o depoimento. 

Prisões 

Patrike é conhecido na Capital por atuar como DJ em casas noturnas. Ele foi preso em sua casa, no Residencial Monte Líbano. Já Diego foi detido em seu apartamento, no Bairro Araés.

Além das drogas sintéticas, foram apreendidos nas casas dos suspeitos dinheiro, relógios, seringas, máquinas de cartão de crédito e rádios de comunicação, além de equipamentos de música.

Os dois foram autuados por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

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