Já vimos que a prestação de contas é um meio eficiente de se averiguar se os detentores dos recursos estão utilizando-os de maneira adequada.
Nós recebemos os dons e talentos de Deus para que sejam aplicados da melhor maneira possível. A responsabilidade quanto à aplicação dos recursos ofertados a nós é de nossa competência.
A utilização dos recursos disponíveis está muito atrelada à responsabilidade de cada um, e mais: revela o caráter de todos nós. Não importa se você é um investidor agressivo, moderado ou conservador, vale dizer, é indispensável que se aplique os recursos.
A ordem de Deus para nós é que utilizemos todos os recursos disponíveis na aplicação de Sua obra.
No livro “Parábolas de Jesus” revela-se a nossa missão: “Os que receberam cinco e dois talentos devolveram ao Senhor as dádivas confiadas, com o acréscimo. Fazendo isso não reivindicaram para si mérito algum. Seus talentos são os que lhes foram entregues; ganharam outros talentos, mas não poderiam tê-los ganho sem o depósito. Veem que apenas fizeram seu dever. O capital era do Senhor. O lucro é Seu. Se o Salvador não lhes houvesse concedido amor e graça, teriam falido para a eternidade. Porém, quando o Mestre recebe os talentos, aprova e recompensa os obreiros como se o mérito lhes fosse próprio. Seu semblante resplandece de alegria e satisfação. Deleita-se em poder outorgar-lhes bênçãos. Galardoa-os por todo o serviço e sacrifício, não por dever-lhes alguma coisa, mas porque Seu coração transborda de amor e ternura. ‘Bem está, servo bom e fiel, disse, sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor’. Mateus 25:21”.
De todos os recursos que estão disponíveis em nossas mãos, não podemos nos escusar de utilizá-los, não como uma imposição ou obrigação, mas com o intuito de fazer o nosso melhor para o empregador.
Essa aplicação requer da nossa parte ação: se não houver um depósito dos recursos disponíveis, jamais haverá a multiplicação desses talentos. É necessário que sejamos responsáveis, proporcionalmente aos recursos que estão em nossas mãos.
De nossa ação, é possível que ocorra a multiplicação, isto é, um rendimento e um resultado satisfatório.
Há prazer e alegria para aqueles que utilizam os seus dons e talentos. Essa satisfação é mútua, ou seja, para o indivíduo, o empregado, para o empregador e Deus.
Não devemos nos acovardar e deixar de aplicar os recursos. Que possamos não seguir o exemplo do terceiro servo que não teve a capacidade de fazer o mínimo de esforços para investir os recursos do seu senhor.
Que a nossa prática seja de acordo com o exemplo dos dois primeiros servos, que não apenas aplicaram os seus talentos, mas conseguiram a duplicação deles.
Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas.
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