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ORIENTE MÉDIO
06.12.2017 | 16h06 Tamanho do texto A- A+

Moradora de Cuiabá foi presa por forças policiais ao chegar à Síria

A funcionária da AMM Juliana Cruz já saiu do País e deve estar em solo brasileiro nesta quinta-feira (7)

Montagem/ MidiaNews

O Ministério das Relações Exteriores em Brasília, que atua no caso de Juliana Cruz (detalhe)

O Ministério das Relações Exteriores em Brasília, que atua no caso de Juliana Cruz (detalhe)

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A funcionária da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Juliana Cruz, que foi dada como desaparecida em novembro, após viajar para a Síria, foi presa por soldados locais na capital Damasco. 

 

A informação foi confirmada por uma fonte do MidiaNews que acompanha o caso.

 

A mulher viajou ao Oriente Médio, em novembro, para se encontrar com um sírio que ela havia conhecido pela internet.

 

Juliana foi presa junto ao homem que a recebeu no País. Segundo informações levantadas pela reportagem, ele seria um rebelde opositor ao Governo. Em razão de estar junto do homem, Juliana também foi detida. 

 

A Síria está em guerra civil desde 2011, com forças rebeldes tentando derrubar o Governo do ditador Bashar Al-Assad.

 

Ela foi liberada após negociações da embaixada brasileira em Damasco com o Governo Sírio. 

 

A mulher já embarcou para o Brasil na manhã desta quarta-feira (06) e deve chegar em solo brasileiro na quinta. 

  

A garota foi encontrada e encaminhada na terça-feira (5) para a embaixada sem sinais de maus-tratos. "Juliana Cruz encontrava-se bem e não tinha sinais de maus-tratos ou qualquer tipo de violência", diz nota do Itamaraty.

 

O caso

 

Juliana viajou para a Síria no dia 14 de novembro. Às 3h30 (horário de Cuiabá) do dia seguinte, ela fez um "check in" no Facebook, informando que estava no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

 

No mesmo dia, às 8h54, fez outro "check in", dizendo que estava saindo com destino a Istambul, maior cidade da Turquia. Lá, possivelmente faria uma conexão e iria para Damasco.

 

De acordo com informações levantadas pela reportagem, Juliana desembarcou em solo sírio no dia 15 de novembro. Depois da chegada, a mãe não conseguiu mais falar com ela

 

Um boletim de ocorrência foi registrado pela família no dia 29 de novembro, já que a jovem não retornou para o Brasil, como prometido.

  

A guerra na Síria é considerada pela ONU a maior crise humanitária do século XXI. A estimativa é de que, ao menos, 250 mil pessoas tenham sido vítimas do conflito, e mais de 4,5 milhões tenham saído do País.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Moradora de Cuiabá já está em segurança na embaixada brasileira

 

Polícia Federal diz que cuiabana foi encontrada com vida na Síria

 

PF procura jovem de Cuiabá que desapareceu após viagem à Síria

 

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Roberto  08.12.17 05h04
Roberto, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
WALDEMIR  07.12.17 15h26
ESSA MOÇA NÃO ASSISTE JORNAIS , NÃO LÊ.
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0
HÉRICA VIERA  07.12.17 10h21
HÉRICA VIERA, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas