Reprodução/Instagram
Deolane Bezerra tem fama de não ter papas na língua, seja lá qual for a polêmica envolvendo seu nome. E nesta terça-feira (10/6) não foi diferente.
Após saber que seu nome constava na lista de possíveis indiciados na CPI das Bets, a influenciadora e ex-A Fazenda soltou o verbo e desabafou, apontando inconsistências na relação.
“Sobre a CPI… Prometo que na terça-feira (17/06), após a votação do relatório no Senado, venho aqui falar com todos vocês… Indignada??? Não estou, talvez aprendi a conviver com esse preconceito estrutural assolado em um país em que uma mulher nunca pode nada, principalmente ‘se meter’ a fazer algo liderado por homens, que no presente caso foram isentos de uma propositura de indiciamento, não é?”, questionou.
Em seguida, a advogada disparou: “Minha luta é contra o sistema, é contra quem usa a máquina do judiciário para satisfazer interesses próprios. Eu sempre trabalhei dentro dos limites da lei, sempre declarei meus impostos e fui transparente nas minhas publicidades, diferente de muitos que estão por aí, livres e passando batido… Mas por quê??? Vamos entender juntos???? A pessoa aqui não tem dom pra vítima!!!”, encerrou.
Reação e recado sobre a CPI
Deolane Bezerra reagiu após seu nome sair na lista de indiciamentos propostos pela relatora da CPI das Bets, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Além da influenciadora, outras 15 pessoas constam no parecer, entre elas Virginia Fonseca.
Depois da repercussão da lista, Deolane comentou em uma página de notícias do Instagram: “Tá faltando nomes aí”, escreveu usando um emoji de foguinho, mas sem detalhar sobre o que se referia. Em uma outra, ela chegou a acrescentar: “Vamo (sic) todo mundo”.
No relatório, Deolane é acusada de ser sócia oculta de uma casa de apostas, a ZeroUm. Segundo a relatora, a famosa também divulga “ostensivamente a atividade ilegal em suas redes sociais”.
Parecer não confirma o indiciamento
É importante ressaltar que os pedidos de indiciamento feitos por Soraya Thronicke são sugestões. Cabe a órgãos como o Ministério Público analisar o relatório e decidir pela apresentação de denúncias formais.
O relatório final é uma obrigação das CPIs e serve como documento conclusivo dos trabalhos, sendo encaminhado às autoridades responsáveis por eventuais responsabilizações.
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