Alair Ribeiro/Midianews/Montagem
Casarão onde morou Ana Maria do Couto (no detalhe)
Localizado entre as ruas Diogo Domingos Ferreira e Manoel Garcia Velho, no Bairro Bandeirantes, um casarão se ergue imponente em meio ao tráfego intenso da região central de Cuiabá. Sua fama já foi mais conhecida, mas ainda hoje as lendas de assombração parecem não abandonar o local.
Até no moderno Google Maps, o ponto de referência mais próximo diz "Casarão Assombrado". O que poucos sabem, porém, é a verdadeira história daquela construção e de sua mais famosa moradora, uma cuiabana que quebrou barreiras, desafiou o preconceito e fez pouco-caso para os limites impostos pela sociedade.
A professora Ana Maria do Couto, mais conhecida como “May”, nasceu em Cuiabá em setembro de 1925 e, desde muito jovem, dava sinais de ser uma pessoa muito à frente da época em que vivia. Demonstrou interesse por esportes, se formou em Educação Física e depois virou atleta. Também formou-se em Direito, tornando-se mais tarde professora, depois jornalista, radialista e até mesmo seguiu no meio político, tornando-se vereadora.
Sua trajetória singular, porém, seria interrompida cedo: ela morreu em 1971, aos 46 anos, vítima de câncer. Na época, havia acabado de assumir a presidência do Clube Esportivo Dom Bosco.
Foi a partir daí que começaram as histórias de que o espírito de May assombrava o casarão onde ela morava com a mãe.
A lenda dizia que May sofrera muito com a doença e que, nos últimos dias de vida, chegava a gritar de dor. Após a sua morte, as pessoas passaram a dizer que quem passasse tarde da noite em frente ao casarão ouviria os gritos. Outros juravam ter visto o fantasma da professora andando pela varanda da casa.
A história se tornou tão popular em Mato Grosso que ganhou repercussão em âmbito nacional. Um blog definiu o casarão como um dos 40 lugares mais mal-assombrados do Brasil. Em outro, o local está entre os sete mais assustadores.
Alair Ribeiro/MidiaNews
João contou como passava as noites no casarão, quando trabalhava como caseiro
A reportagem do MidiaNews esteve na rua onde fica o casarão e conversou o goiano João, que mora na Capital há mais de 40 anos e trabalha vendendo lanches em frente à casa há 18. Ele também já foi caseiro na residência por seis anos.
O vendedor conta que é fanático por histórias de terror e que, antes de vir a Cuiabá, soube do casarão e passou a pesquisar sobre a vida de Ana Maria do Couto.
Apesar de afirmar que nunca viu e nem ouviu nada, relatou momentos em que sentiu medo, principalmente quando dormia no local. Portas e janelas batendo, conta ele, era algo comum.
“Eu cuidava da manutenção eletrônica das câmeras e a dona da casa, que morava em Chapada na época, pedia pra eu ficar dando uma olhada. Eu dormi aí [no casarão] várias vezes. Só que nunca entrei com esse pensamento de assombração. Se as portas batessem, eu falava pra mim que era o vento”, disse.
Até mesmo uma simples goteira, segundo ele, era motivo para aquele frio na espinha.
"Houve um problema sério de infiltração, e aquela água caía do teto, batia no chão e fazia um barulhão, com eco. Eu sempre me policiava e dizia pra mim mesmo: é só a água que tá caindo e a porta que tá batendo por causa do vento, e assim foi indo”, contou.
Ele lembra ainda que outra fonte de comentários era o costume de um antiga proprietária de sair à varanda vestindo uma camisola. De longe, muita gente imaginava que era o fantasma de May.
“O pessoal via e falava que era assombração. A gurizada que estuda nos colégios aqui da região saía correndo e morrendo de medo. Isso não é mentira, aconteceu mesmo”, lembrou.
João conta que desde que se instalou no local para vender salgados, ouve histórias sobre o casarão, mas sempre que perguntam para ele se é verdade, é enfático ao dizer que não.
A verdadeira história
Toda lenda tem uma origem. E foi a sobrinha de May do Couto, a astrônoma Telma Cenira Couto da Silva, quem contou ao MidiaNews sobre como foi criada a fama do casarão. Antes, porém, falou da admiração pela figura real, uma mulher que definiu como "extremamente amorosa e alegre".
“Eu tinha uma idolatria pela minha tia, eu saía da aula e ia direto para o hospital para visitá-la, sempre que eu podia. Lembro que uma vez, uma enfermeira me falou: ‘sua tia tá muito mal, você tem que estar preparada, porque ela vai morrer logo’. Aí eu perguntei: ‘Como a senhora sabe? ’ e ela respondeu: ‘a gente conhece as feições da morte’”.
Jad Laranjeira/MidiaNews
A sobrinha da própria May do Couto, a astrônoma, Telma Cenira Couto da Silva, revelou o que há por trás das histórias de assombrações
Em razão deste aviso, Telma conta que acabou sendo a última pessoa tocada por May do Couto.
“Fui pra casa deitar, e pedi que o meu pai me acordasse muito cedo, porque eu queria ir ao hospital. E eu me lembro também que ele não me chamou e eu acordei com o sino da igreja Bom Despacho tocando, chamando para a missa. Então eu corri ,me troquei rapidamente e corri pra lá [hospital]", relembra.
Quando chegou ao local, encontrou parte da família chorando. "Fui lá na cama segurei a mão dela e apertei. Eu acho que não deu dois minutos e ela morreu. Parecia que ela estava esperando que eu chegasse pra ela partir. Isso é uma coisa que eu nunca esqueço. Aí eu vi que todo mundo começou a chorar muito forte, e eu perguntei: tia May morreu?”, contou.
A astrônoma afirma que a lenda sobre o fantasma de sua tia no casarão surgiu a partir do forte sentimento de luto de sua avó e mãe de May, a dona “Chiquita”.
“No começo não contaram para a minha vó que a minha tia May estava com câncer. Inventavam as doenças, falaram que era ‘bico de papagaio’, úlcera, enfim, optaram por não falar, então quando ela morreu, a minha vó não estava preparada e ficou extremamente abalada”.
“E morando num casarão daquele, ela dizia assim: ‘quem construiu não aproveitou’. Então após a morte da minha tia, ela não permitia que ligassem as luzes da casa durante à noite, era ligada a luz somente da cozinha para jantar, e não podia ligar a TV, nem rádio, ninguém fazia nada alegre na casa. A minha tia morreu, então ela falava: ‘vou morrer em vida. Eu estou viva e não quero alegria, essa casa não é pra ser alegre’. Então a casa ficava no escuro e com uma ou outra luz ligada”.
Segundo Telma, a decisão deixava a casa com um ar “sombrio”, o que só piorou quando a mãe de May resolveu colocar fitas com a voz da professora discursando para ouvir durante a noite.
“Antigamente, a tia May fazia muitos discursos. Minha avó tinha um último discurso dela gravado naqueles rolos grandões, um que ela fez para o Pedro Pedrossian [ex-governador de Mato Grosso]. Aí, à noite, com a luz desligada, ela ficava ouvindo o discurso de tia May. Então quem passava pela rua, ouvia a voz dela lá dentro. Aí você imagine: você passa numa casa toda escura e com a voz de um morto lá dentro, o que você faria? Você correria, né?”, contou, aos risos.
Telma afirma que todos da família concordam em atribuir a origem das histórias sobre a assombração às fitas que sua avó ouvia.
“Na época em que minha tia morreu, você não tinha muito o que fazer em Cuiabá. A TV ainda estava chegando. Então a fofoca era grande. Tinha gente que falava que minha tia tinha muitas joias, e que ela havia sido enterrada com todas as joias dela. A gente até começou a ficar com medo de que fossem desenterrar a tia para roubar”, disse.
Alair Ribeiro/MidiaNews
Hoje na frente do casarão onde morou, existe uma estátua com o seu rosto
Lendas à parte, a verdade é que Ana Maria do Couto marcou época em Mato Grosso. Hoje, em frente do casarão onde morou, existe uma estátua com o seu rosto.
Além disso, seu nome também pode ser notado em homenagens expostas em prédios públicos, praças e escolas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Um dos mais conhecidos é o presídio feminino Ana Maria do Couto May. Há também uma escola no Bairro CPA 2.
O prédio da Promotoria de Justiça de Barra do Bugres também recebeu o nome da vereadora. Já em Campo Grande (MS), um conjunto habitacional rende homenagens à essa inquieta cuiabana.
Comentários (34)
Parabéns pela reportagem esclarecedora. Com dez anos já brincava de trabalhar na amada Casa Prado, e lá somente ouvia bons comentários sobre MAY DO COUTO, pois o Sr. Zezinho do Prado fazia questão de elogia-la, afirmando ser um Mulher dinâmica, trabalhadora, honesta, Muito alegre e jogava Truco Espanhol como ninguém. Luzes a nossa irmã Cuiabana! Paz!
enviada por: Antônio Padilha de Carvalho Data: 25/11/2018 07:07:43
Fantástica história
enviada por: Luciana Data: 16/04/2018 19:07:10
JAD LARANJEIRA - PARABÉNS ! ÓTIMA MATÉRIA. MULHER GUERREIRA ESTA ANA !
enviada por: joelcirney Klimaschewsk Data: 16/04/2018 18:06:32
PARABÉNS PELA EXCELENTE MATÉRIA!
enviada por: LUCIANA Data: 16/04/2018 17:05:46
Uau!! História fantástica, riquÃssimas, olha os álbuns, e será que restaram os movéis dessa época? sou cuiabana de chapa-e-cruz, amo ouvir essas histórias de pessoas que fizeram histórias e tb da nossa Cuiabá antiga..Parabéns pela matéria, poderiam fazer mas matérias sobre nossa velha Cuiabá.
enviada por: Rose Gasparelo Data: 16/04/2018 16:04:43
Desde 2003, quando aportei nessa terra querida e descia pela rua dq Santa Casa para a Bispo, olhava de soslaio admirando aquela casa linda. Pensava ate em um dia comprá-la. Kkkkkkk
enviada por: Marco Antonio Data: 16/04/2018 14:02:53
Qdo adolescente ia com a minha mãe,Zelinha, sobrinha da tia Chiquita, visitá-la nesse casarão. Lembro-me de ter visto várias caixas de móveis fechadas e me foi explicado que esses chegaram após May falecer e que não seriam montados. é q Ficava atônica ao ouvir histórias dos nossos antepassados.
enviada por: Sonia Salles Martins Data: 16/04/2018 13:01:29
Brilhante matéria! Eu estudava no Colégio DASA e passava enfrente ao Casarão todos os dias. Tinha um medo terrÃvel kkkk Evitava olhar para ele, passava colada ao muro do Clube Dom Bosco...kkkk Eu só tinha 8 anos de idade naquela época! Hoje aos 47 anos de idade descubro que o casarão não era assombrado! Linda matéria! Viva Ana Maria do Couro May uma mulher guerreira à frente do seu tempo!!!
enviada por: Nazira Fonseca Data: 16/04/2018 10:10:35
Acredito na versão da sobrinha, passar no perÃodo noturno naquele local escuro e houvir a voz de quem já se desprendeu é realmente assustador!
enviada por: Paulo Cézar Viana Data: 16/04/2018 10:10:11
Excelente matéria!
enviada por: Nádia Paes Data: 16/04/2018 09:09:12
Agradeço à Jad e ao Midianews pela esclarecedora matéria e a todos que estão se manifestando de maneira carinhosa.
enviada por: Telma Cenira Data: 16/04/2018 07:07:20
Nossa estudei anos no Cesário Neto, sempre passei ali e até admirava a casa, mas nunca ouvi falar que era assombrada!!! Kkkkk...
enviada por: Observo Data: 15/04/2018 23:11:16
Fui aluno do Nilo Povoas no começo dos anos 90 e uma professora da epoca nos contou sobre essa lenda. Curiosos, eu e mais um grupo de alunos da nossa sala fomos até a frente da casa, para olhar de perto tudo aquilo. Foi então, que naquela tarde ensolarada uma lampada que ficava bem em frente a porta de acesso acendeu, e todos nós saÃmos correndo. Na ocasião uma das colegas desmaiou ali mesmo na frente do portãozinho, e depois já na escola quase tomamos uma advertência coletiva por ter ido lá na casa em horário de aula. Não me esqueço dessa cena da colega caida na calçada, bem em frente a casa depois que a lampada acendeu.
enviada por: GIAN BALDO Data: 15/04/2018 23:11:16
Fantástico, excelente matéria. Amo os historias da minha terra.
enviada por: Fátima Data: 15/04/2018 22:10:51
Desde criança sempre achei essa casa muito interessante e misteriosa, e ficava pensando em quem morou ali, eu nao sabia a respeito de ser mal assombrada. Sempre sonhei em conhecer o interior do imóvel mesmo por fotos, desde criança .... Com absoluta certeza ela pode não ser mal assombrada, mas existe uma energia muito forte que atrai a atenção dàs pessoas! Que Deus abençoe a alma dessa mulher forte, guerreira e linda! E muito obrigado pela reportagem que matou uma curiosidade lá dos anos 80 :)
enviada por: Davy Data: 15/04/2018 22:10:25
Morei nessa casa por 2 anos. Na época, ano 2000, estava indo morar em Cuiabá e não conhecia a cidade nem suas lendas urbanas. Quando aluguei, fiquei entusiasmado com um imóvel daquele tamanho a preço de banana (Haviam convertido o casarão em 4 apartamentos). Descobri a história de fantasma logo nos primeiros dias através de um taxista que se recusou a me levar até o imóvel. No primeiro mês o único vizinho que eu tinha no imóvel faleceu de meningite... o que só aumentou a história, meses depois vi da sacada um rapaz ser baleado do lado da praça onde tem o busto da dona may... era domingo a noite na saÃda dos bailes do clube dom bosco. Mas no fim das contas... morei lá por 2 anos e nunca vi nada de sobrenatural. Mas o imóvel realmente era sombrio... corredores que levavam à paredes fechadas... no térreo avia uma sala com paredes de pedra e pouca luz com uma fonte com esculturas e poemas escritos à mão na parede de cimento... o banheiro da piscina chamávamos de calabouço pois era feito também de pedras... no subterraneo.. paredes com limbo... e uma luz fraca.
enviada por: Leandro Data: 15/04/2018 21:09:46
Parabéns Telma, gostei da entrevista, um grande abraço !!!!!
enviada por: Lorenzo Reuter Data: 15/04/2018 21:09:44
Uma alegria ter notÃcias suas, Telma, depois de tanto tempo! Lembro-me muito da sua tia May e do enorme carinho que você tinha por ela. Muitas saudades da nossa convivência escolar no Coração de Jesus e depois no Liceu Cuiabano. Gostaria muito de revê-la! Um grande abraço.
enviada por: Maristella Freitas Data: 15/04/2018 21:09:25
Parabéns Telma pela reportagem e esclarecimentos pra essas pessoas que não conheceram e nem viveram com essa pessoa como a sua Tia.
enviada por: Célia Monteiro Data: 15/04/2018 20:08:46
Essa casa foi dividida em vários cômodos. Uma vez fui visitar pra alugar um desses cômodos. Estava uns 40° e quando entrei bateu um vento gélido q me tremeu a espinha. Sabia das histórias mas mesmo assim quis alugar. Pensando no ar condicionado. A economia de energia ia ser uma boa. Infelizmente o corretor imobiliário alterou o valor é acabei não alugando.
enviada por: André Floresta Data: 15/04/2018 20:08:29
Excelente matéria. Conta um pouco da história regional e das pessoas ilustres que aqui viveram. É preciso conservar a memória dos Cuiabanos ilustres! Parabéns MÃdia News!
enviada por: Eduardo Campos Data: 15/04/2018 19:07:29
Olá, Teresinha, obrigada pelo carinho. Saudade daquela época em que podÃamos nos encontrar e nos divertir nas ruas da cidade.
enviada por: Telma Cenira Data: 15/04/2018 18:06:49
Que estranho ...me remeteu ha 18 anos atrás pela primeira vez e depois todas as vezes que passei pelo local imagina a história e quem seriam os moradores desse casarao?A minha imaginação pairava . Mas nunca soube de nada e apenas hoje estou tendo conhecimento sobre esses fatos
enviada por: Giovana garcias Data: 15/04/2018 17:05:15
Amo conhecer esses "causos" da cuiabania
enviada por: Bia Lima Data: 15/04/2018 16:04:15
Oi Telminha fiquei feliz de ver sua entrevista.É verdade quanta saudades de você. Lembro da nossa infância e adolescência no mundeo Rua Cel.Peixoto , foi uma adolescência muito FELIZ éramos companheiras de finais de tardes. Lembra nossa turma Hert , HeloIsa Regina .Conheci sua tia MAY grande mulher guerreira admirada pelos Cuiabanos , como também conheci sua casa onde ela recebia seus amigos e parentes tenho grandes lembranças de vocês. Um beijo minha amiga .💋💋💋💋💋
enviada por: Teresinha Data: 15/04/2018 13:01:36
Oi Telminha fiquei feliz de ver sua entrevista.É verdade quanta saudades de você. Lembro da nossa infância e adolescência no mundeo Rua Cel.Peixoto , foi uma adolescência muito FELIZ éramos companheiras de finais de tardes. Lembra nossa turma Hert , HeloIsa Regina .Conheci sua tia MAY grande mulher guerreira admirada pelos Cuiabanos , como também conheci sua casa onde ela recebia seus amigos e parentes tenho grandes lembranças de vocês. Um beijo minha amiga .💋💋💋💋💋
enviada por: Teresinha Data: 15/04/2018 13:01:36
Excelente materia!
enviada por: Aparecido guia das neves Data: 15/04/2018 12:12:28
Sou amiga da Telminha desde a infância tivemos nossa adolescência na Rua Cel.Peixoto conheci a sua tia May, fiquei muito feliz de ve-la contar sua vida passada É verdade MAY foi uma grande mulher Cuiabana lutadora e publicamente amada pelos Cuiabanos como também o pai da Telminha saudoso cel.Gonçalo e D.Lenir .um grande abraço Telminha lembro de nossa adolescência juntamente com Dr.Herbert Monteiro e sua famÃlia brincávamos na praça Bispo Dom José .Quanta saudades dessa época. Um beijo amiga.
enviada por: Teresina Solange monteiro Data: 15/04/2018 12:12:05
Parabens pela materia e esclarecimentos,que duram decadas esta lenda.Todos nos, meninos da epoca nao ariscavamos a passar a noite sozinho pelo local.
enviada por: Mario marcio da costa e silva Data: 15/04/2018 11:11:52
Nos Anos 8O, trabalhei como professor na Escola Nilo Póvoas e essa história e estórias eram muito compartilhada pelas crianças, jovens e até mesmo professores da época que com suas mÃsticas e visões e audições alimentavam os folguedos nos corredores, escadarias e banheiros da escola. É, sem dúvida, uma bela história que merece ser contada, pois estampa uma mulher de vanguarda que fez a diferença pra sua época. Viva May!!!
enviada por: Jeves B. Salvino Data: 15/04/2018 11:11:35
Parabéns pela Reportagem, estudei na minha infância no Nilo Póvoas que ficava ali próximo é muito interessante agora passados mais de 30 tomar conhecimento da origem da fama daquele local.
enviada por: LUIZ Data: 15/04/2018 11:11:32
Sempre tive curiosidade sobre esse casarão, sempre o admirava quando ia pra escola (Prof. Nilo Póvoas) parabéns pela reportagem! 👏👏👏👏
enviada por: Daniel Data: 15/04/2018 10:10:48
Interessante a história há 43 anos moro em Cuiabá, sempre soube sobre as assombrações nunca acreditei pois sou uma pessoa que crer verdadeiramente na vida eterna, mas nunca fizeram uma matéria com familiar e completa. Dona May era além do tempo dela, pena que faleceu muito cedo.Parabéns pela reportagem.
enviada por: Jully Esther Data: 15/04/2018 10:10:06
Uma história fantástica sobre o casarão...Sempre ouvia colegas e outros falarem, confesso que sempre tive vontade de entrar no casarão, pois imaginava os moveis coloniais, como cristaleiras entre outros moveis antigos, pois sou apaixonada.Excelente matéria mesmo..parabéns!
enviada por: Josiane de Arruda Rondon Data: 05/06/2018 12:12:55