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16.11.2018 | 16h30 Tamanho do texto A- A+

WS defende taxação: “Agro é único setor com dinheiro em MT”

Deputado tucano disse que é preciso enxugar gastos e também aumentar a arrecadação do Estado

Alair Ribeiro/MidiaNews

O deputado Wilson Santos, que voltou a defender taxação do agro em MT

O deputado Wilson Santos, que voltou a defender taxação do agro em MT

CAMILA RIBEIRO E DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O deputado Wilson Santos (PSDB) voltou a defender a taxação do agronegócio e disse que o setor é o único do Estado que tem dinheiro para ajudar a melhorar a receita de Mato Grosso.

 

O tucano se mostrou simpático às medidas anunciadas nesta semana pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM) no sentido de enxugar os gastos do Poder Executivo.

 

Mas ele pontuou que o democrata precisa atuar nas duas pontas: cortar despesas e incrementar o caixa do Estado.

 

O setor do agro está capitalizado. Quem está com dinheiro em Mato Grosso não são comerciantes, não é o pessoal de prestação de serviços, não é o industrial

“Precisamos sim voltar a esse tema [taxação]. O governador eleito anunciou uma série de medidas. Concordo com a maioria delas. É preciso reduzir os gastos da máquina pública. E tenho sido um pregador do deserto nesta tribuna. Mas também o governador tem que aumentar a receita”, disse Wilson, em discurso.

 

“Penso que o Governo tem que encontrar alternativas inteligentes de aumentar a arrecadação. E uma delas é o agro. Especialmente os produtores do agro que têm produção em escala, gigantesca. Esse setor está capitalizado. Quem está com dinheiro em Mato Grosso não são comerciantes, não é o pessoal de prestação de serviço, não é o industrial. Quem está capitalizado é o agro. Esse pessoal tem que contribuir”, acrescentou o deputado.

 

Atualmente, o agro é isento do pagamento de ICMS nos produtos de exportação em função da Lei Kandir.

 

Wilson afirmou que uma das alternativas para o Estado seria aplicar os modelos de taxação usados em Mato Grosso do Sul, por exemplo.

 

Naquele Estado, os produtores devem reservar um percentual de sua produção para o mercado interno, operações nas quais incidem o ICMS.

 

“Temos algumas sugestões. Uma delas é adotar as mesmas medidas de Mato Grosso do Sul: limitar um teto para a exportação. Se estabelecermos que dos produtos primários e semielaborados, o produtor só pode exportar ‘X’, o restante fica no mercado interno, pagando ICMS, o que é bom para o Estado”, disse.

 

“Ao final de tudo isso, ocorrerá a industrialização do Estado. Temos que trabalhar para que um dia toda essa produção primária fique aqui, gere emprego e trabalho para as pessoas daqui”.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Mendes admite taxar o agro: “Não posso olhar apenas um setor”

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COMENTÁRIOS
23 Comentário(s).

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José  18.11.18 08h51
José, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Omar   17.11.18 22h45
É Sempre assim.. Ninguém fala em reduzir tributos.. Tornar o Estado mais eficiente...a gente só ouve isso... Aumento de impostos..da burocracia.. E do controle.. O governo nem precisa ajudar.. Só não atrapalhar a vida do cidadão tá ótimo
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Ricardo   17.11.18 20h05
Agro é top agro é tec Wilson também
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Ludney  17.11.18 14h24
Não é só o AGRO NEGÓCIO DE MT que está com dinheiro,tem dinheiro do rodoanel,do detran,da seduc,da sonegação dos amigos do rei,da caravana da destranformação e por aií vai e só procurar no lugar certo.
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Emerdon  17.11.18 09h43
Nem sabe o que fala...aumento de impostos é coisa do passado. Tem que gastar bem o que arrecada. Coloque um outdoor com o valor que custa cada deputado e proponha.uma redução deste valor
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