“Taques me convidou para ser vice, mas não tomo decisão isolada”

O ex-senador Jaime Campos (DEM) afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) o convidou para ser o candidato à vice em sua chapa, na eleição de outubro deste ano.

Ao democrata, foi oferecida também a opção de concorrer ao Senado pelo grupo que hoje apoia a reeleição de Taques.

Jaime disse que mantém uma "ótima relação" com o governador, mas disse que não tomará qualquer decisão de forma isolada.

Eu tô de boa. Converso sempre com o governador. Ele até me convidou pra ser vice na chapa dele, pra ser senador. Pra tudo isso ele convidou. Eu disse que não tomo decisão isoladamente

“Eu tô de boa. Converso sempre com o governador. Ele até me convidou pra ser vice na chapa dele, pra ser Senador. Pra tudo isso ele convidou. Eu disse que não tomo decisão isoladamente. Sou partidário, o partido me guia”, disse Jaime, na manhã desta quinta-feira (26), durante solenidade que marcou o 40º aniversario da TV Brasil Oeste, de propriedade da família Campos.

“Penso assim: quem me guia é Deus, o povo e o partido. Essa escala de valor na minha concepção, na minha alma, no meu espírito”, acrescentou Jaime.

O ex-senador disse também que tem sentido uma animação “acima da média” por parte do governador quanto à reeleição.

“Vocês estão acompanhando mais que eu. Me parece, pelo que estou vendo, que a disposição dele é até acima da média. Se a rejeição mostrada nas pesquisas o preocupa, aí eu já não sei”, afirmou.

Carta contra Taques

Durante o evento, Jaime preferiu não tecer comentários sobre a carta feita por ex-aliados de Taques listando motivos contra a reeleição.

Jaime limitou-se a dizer que não assinou o documento em razão de não ter participado da reunião em que o assunto foi debatido.

Afirmou também que respeita todos aqueles que assinaram a carta e disse que "o povo é quem dirá" se as teses apontadas na carta estão corretas.

“Não podia, em hipótese alguma, assinar um documento que eu não discuti. Prefiro não me manifestar. Quem assinou, o fez de forma consciente. Temos que respeitar quem assinou. Evidentemente, alguns pontos podem ter a devida razão, são pontuais, tem fundamento. Isso faz parte do processo democrático”, disse.

“Posso até concordar, mas não participei do almoço. Falar da carta se está boa ou ruim, quem sou eu pra falar? Quem vai falar é a sociedade”, concluiu.

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