A ex-juíza e pré-candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL), admitiu que poderá recuar do projeto caso seu partido entre numa aliança com o MDB.
Na quarta-feira (4), ela participou de uma reunião em Brasília com o pré-candidato ao Governo, senador Wellington Fagundes (PR), e demais membros do PSL. Na oportunidade, o republicano fez um convite para que o partido de Selma componha sua chapa.
A pré-candidata, no entanto, reiterou que tem restrições ao MDB, um dos principais aliados de Wellington.
“O senador Wellington argumentou com a gente no sentido de que o MDB é um partido muito grande, com todos os tipos de visões, de pessoas, um partido muito antigo e que não teria problema nenhum em convivermos. Mas eu continuo com minhas restrições, não me sentiria a vontade coligada com MDB”, disse Selma.
“Se houver imposição eu não compactuo e o meu projeto [candidatura ao Senado] fica por isso mesmo. A gente se coloca à disposição para trabalhar a favor de Mato Grosso, mas não vou vender minha alma pra isso”, acrescentou o ex-juíza.
As declarações foram dadas na manhã desta quinta-feira (5), durante entrevista à Rádio Capital FM.
Na ocasião, a ex-magistrada pontuou que caso se alie ao MDB ela estaria traindo suas convicções e entraria numa disputa com a “imagem maculada”.
“Na verdade, entrei nessa circunstância atraída pela ideologia do PSL, pela forma como o partido se comporta e principalmente por conta da conduta das pessoas com as quais eu convivo na sigla. Então é obvio que tenho que ter esse cuidado, essa fidelidade comigo mesma de não manter a candidatura caso venha acontecer uma coligação com a qual eu não esteja afinidade”, disse.
Aliança nacional
Selma Arruda lembrou que seu colega de sigla, o pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro costura uma aliança nacional com o PR, partido de Wellington Fagundes.
Há a possibilidade, segundo ela, de os republicanos indicarem o pastor e senador Magno Malta como vice de Bolsonaro.
Apesar da costura feita pela nacional, Selma disse que o partido deu liberdade para que seus filiados façam as melhores composições nos Estados.
“Ainda que essa aliança aconteça, falamos com o Bolsonaro e ele foi bastante claro conosco de deixar os Estados livres para comporem as coligações que forem mais adequadas e que fizerem melhor pra possibilitar mais pessoas eleitas no partido”, disse.
“O PSL está fazendo aquilo que o nosso dirigente maior nos orienta que é verificar qual a melhor situação para o partido”, acrescentou.
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1 Comentário(s).
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Graci Ourives 05.07.18 21h47 | ||||
Muito bem Dra Selma Arruda | ||||
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