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30.06.2017 | 11h20 Tamanho do texto A- A+

Advogado de ex-secretário diz que operação é “cortina de fumaça”

Zaid Arbid diz que Tschales Franciel é "vítima do sistema" e que operação é orquestrada com Governo

Lucas Rodrigues/MidiaNews

O advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do secretário-geral da Assembleia Legislativa

O advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do secretário-geral da Assembleia Legislativa

DOUGLAS TRIELLI E LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO

O advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa Tschales Franciel Tschá, afirmou que a Operação Convescote é uma “cortina de fumaça” para encobrir o episódio das interceptações telefônicas ilegais comandadas pela Polícia Militar, que teria anuência de setores do Governo do Estado.

 

Tschales Tschá foi um dos alvos da segunda fase da operação, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta sexta-feira (30).

 

A Convescote apura o desvio de mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos por meio de convênios firmados entre a Faespe com a Assembleia, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e Prefeitura de Rondonópolis.

 

Essa operação de hoje de manhã é uma operação de blindagem da arapongagem. Eu tenho certeza que vai ter repercussão no Fantástico

“Essa operação de hoje de manhã é uma operação de blindagem da arapongagem. Eu tenho certeza que vai ter repercussão no Fantástico, na Globo, porque o Governo precisa dar um basta, desviar a atenção, o foco, da arapongagem. Isso é uma situação que já é falada há quase um ano. Foi requentado exatamente para servir de blindagem”, disse o advogado ao chegar na sede do Gaeco.

 

“Meu cliente está nessa operação de hoje, mas ela tem outro nome, é a Operação Cortina de Fumaça. A razão, o bom senso, denomina ela. Meu cliente é vítima do sistema”, afirmou.

 

O advogado chegou a entrar com um habeas corpus preventivo para que o servidor não fosse preso, porque circulava na imprensa que ele seria alvo do Gaeco.

 

Na última quarta-feira (21), a desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou o HC. Ela não viu urgência no caso.

 

“A imprensa disse que o Tschales poderia ser detido ou conduzido coercitivamente. Agora, o crédito que eu dei à imprensa não foi o mesmo crédito recepcionado pelo Judiciário”, completou.

 

Veja o vídeo do advogado:

 

 

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