Cuiabá, Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025
OUTRO B.O.
06.07.2017 | 14h49 Tamanho do texto A- A+

Promotor teria agredido adolescente e destratado conselheiras

Fábio Camilo da Silva já havia sido denunciado na semana passada, antes de confusão com PMs

Reprodução/Montagem

O promotor Fábio Camilo da Silva (detalhe), que está afastado das funções

O promotor Fábio Camilo da Silva (detalhe), que está afastado das funções

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

O promotor Fábio Camilo da Silva, que foi afastado de suas funções após se envolver em uma série de confusões em Guarantã do Norte (a 700 km de Cuiabá), está sendo acusado pelo Conselho Tutelar da cidade de agredir um adolescente de 17 anos e hostilizar duas conselheiras.

 

O caso aconteceu na última quinta-feira (29), antes do episódio em que ele foi filmado desacatando PMs, no sábado (1º), mas só veio à tona agora. Ele chegou a tirar e jogar no chão o gorro de um soldado.

  

Após o ocorrido, o promotor foi internado no Hospital Regional de Sinop, onde teve um novo surto e agrediu funcionários e enfermeiros.

 

Consta no BO que duas conselheiras tutelares foram até a Promotoria de Guarantã do Norte para falar com o promotor e lhe apresentar o adolescente, relatando que o pai não queria recebê-lo em casa.

 

Porém, ao invés de apresentar uma solução para o caso, o promotor teria se exaltado e e as tratou "com extrema truculência”, diz trecho do BO.

 

Mandou o menor ligar para o pai, depois mandou as conselheiras calar a boca, chamava o adolescente de ‘merda’ e ‘bosta’”

Ainda conforme o boletim de ocorrência, o servidor “mandou o menor ligar para o pai, depois mandou as conselheiras calarem a boca, chamava o adolescente de ‘merda’ e ‘bosta’”, diz outro trecho.

 

As conselheiras ainda relataram que, em determinado momento, Fábio Camilo teria dado três tapas no adolescente – um no rosto e dois nas costas – dirigindo-se a ele com palavrões e o ameaçando.

 

Chegou a dizer que o “menor ia para o presídio e lá ia virar mulherzinha”.

 

As duas funcionárias do Conselho Tutelar relataram ter tentado intervir por várias vezes em favor do adolescente, mas o promotor mandou que ambas calassem a boca.

 

Após isso, o promotor ligou para a Polícia Militar e solicitou que uma viatura acompanhasse as conselheiras até a casa onde o menor mora, e que, se fosse possível “era para dar um 'esfrega' no pai do menor”.

 

Uma das conselheiras ainda tentou acionar a PM durante o episódio, mas Fábio teria tomado o celular de suas mãos e dito ao sargento que atendeu ao telefonema, que a ocorrência não era importante.

 

Após o registro do B.O. na Delegacia da cidade, o caso agora será investigado pela Polícia Civil.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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Glaucia  07.07.17 07h12
Ele tem que ser exonerado do cargo e se tratar numa clinica de reabilitação.
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Rogério  06.07.17 16h38
E o que vai acontecer com ele???
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