Cuiabá, Domingo, 6 de Julho de 2025
CASA DE BEM BEM
05.12.2018 | 14h25 Tamanho do texto A- A+

Imóvel histórico sofre novo desabamento e MPE cobra a Prefeitura

Situação da estrutura está se deteriorando pelas chuvas e falta de medidas estruturais

Alair Ribeiro/MidiaNews

A tradicional Casa de Bem Bem, na Rua Barão de Melgaço, no Centro de Cuiabá

A tradicional Casa de Bem Bem, na Rua Barão de Melgaço, no Centro de Cuiabá

DA REDAÇÃO

Nota Técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional encaminhada ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso atesta a existência de um novo desabamento do anexo da Casa de Bem Bem, que não suportou a ação das chuvas contínuas que têm atingido Cuiabá.

 

A 17ª Promotoria de Justiça de Cuiabá requisitou informações do Município sobre as medidas de urgência que estão sendo adotadas para a proteção do casarão.

 

Segundo o Iphan, a situação física do imóvel está se deteriorando com o passar dos dias em função de sua exposição às intempéries e também devido a não execução de medidas emergenciais de proteção. No Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público Estadual, foi estabelecido o prazo de 30 dias para o município elaborar projeto com medidas emergenciais para evitar a ocorrência de novos danos. O prazo expirou em 22 de novembro.

 

Entre as ações que deveriam ser iniciadas em até 60 dias após assinatura do TAC, estão a retirada de todo o material acumulado no interior do imóvel, drenagem do solo, escoramento das portas e janelas, recuperação e proteção da nascente localizada no terreno do bem tombado, mitigação e contenção dos processos erosivos existentes no local.

 

Deverá ainda o município, no prazo máximo de 90 dias, realizar os ensaios geotécnicos para análise do solo e material para posterior definição da metodologia que será utilizada para a reconstituição das paredes do casarão. “As reconstruções deverão ser feitas na mesma tipologia construtiva, taipa e ou adobe, com utilização de materiais remanescentes das paredes, com reaproveitamento das esquadrias. Se eventualmente impossibilitada a utilização das peças originais, as modificações necessárias à reconstrução não deverão constituir falso histórico”, ressaltou o promotor de Justiça, Gerson Barbosa.

 

"O que preocupa o Ministério Público e o IPHAN, no entanto, é a ineficiência do poder público municipal, que se mostra incapaz de adotar efetivas medidas emergenciais para salvar o patrimônio histórico", acrescentou o promotor de Justiça

 

Além dos cuidados com a reconstrução do patrimônio histórico, o MPMT também enfatizou no acordo que o município deverá adotar todas as medidas necessárias para garantir a preservação da nascente localizada no terreno do casarão. Se necessário, até mesmo o projeto de restauração deverá ser alterado, já que a descoberta da nascente ocorreu recentemente.

 

Como forma de compensação pelos danos reversíveis e irreversíveis ambientais causados com o desabamento da Casa de Bem Bem, no centro de Cuiabá, o município deverá executar, no prazo de seis meses, projeto de requalificação do “Beco do Candeeiro”.

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
2 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Antonio  05.12.18 20h30
Welleson, vc deve ser um cara frustrado e com pouca ou nenhuma instrução. Seu nome vem de onde???? Você é inglês? Kkkk welleson? Kkkkkk Vai se informar antes de escrever besteira. A casa estava de pé , a incompetência desse povo da prefeitura e governo que deixou chegar onde chegou. Coloca uma melancia no pescoço e vai passear WELLESON KKKK
0
1
welleson de jesus ribeiro   05.12.18 16h38
TEM E QUE DEMOLIR ISSO TUDO, QUANDO TAVA DE PÉ NINGUÉM CUIDOU AGORA QUE VIROU ENTULHO QUEREM FICAR GASTANDO DINHEIRO PUBLICO COM RUÍNAS.
23
5