Cuiabá, Domingo, 22 de Junho de 2025
PULMÕES
11.06.2017 | 13h55 Tamanho do texto A- A+

Evitar o cigarro não basta; é preciso ficar longe da fumaça

Segundo o Inca, atualmente o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano no Mundo

Alair Ribeiro/MidiaNews

Lucas Bello é médico Pneumologista e professor universitário

Lucas Bello é médico Pneumologista e professor universitário

KARINA CABRAL
DA REDAÇÃO

O pulmão é órgão responsável pela respiração. Existem inúmeras doenças relacionadas a esse parte do corpo, sendo o maior agravante o tabagismo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), atualmente, o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano no Brasil, das quais mais de 600 mil são não fumantes.

 

Se nada mudar, o Inca prevê que mais 8 milhões de pessoas passem a morrer por ano a partir de 2030.

 

Em entrevista ao MídiaNews, o pneumologista e professor universitário Lucas Bello diz que uma pessoa que um dia fumou nunca volta a ter um pulmão tão saudável quanto um não fumante, mas que, ainda assim, os benefícios de abandonar o vício são enormes.  

 

O médico falou sobre os riscos a quem fuma e a quem convive com um fumante, as doenças relacionadas ao hábito, as formas de tratamento e outras várias explicações relacionadas aos pulmões.

 

Sobre os chamados fumantes passivos, o médico alerta que, mesmo não tendo o vício, a pessoa estará sujeita às mesmas substâncias nocivas se permanecer próximo a um cigarro aceso.

 

Confira os principais trechos:

 

O oxigênio é como se fosse o combustível do nosso organismo

 

Mídia News - O senhor pode discorrer sobre as principais doenças relacionadas ao pulmão?

 

Lucas Bello - Há muitas doenças que podem comprometer os pulmões. Tem as infecções, os quadros de alergia, a asma, que é muito comum, as doenças causadas pela inalação de partículas nocivas, que é uma doença chamada DTOC, que significa doença pulmonar obstrutiva crônica. Essa doença é causada principalmente pela inalação de fumaça, em especial a fumaça do cigarro. E também doenças neoplásicas, uma série de tumores que podem acontecer nos pulmões.

 

É uma gama muito grande de problemas que podem acontecer, mas, no dia a dia, as mais frequentes são as infecções respiratórias, pneumonia, bronquite, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica, que é o que acontece principalmente nas pessoas que fumam, ou que foram expostas à fumaça ao longo da vida.

 

No caso da asma, a pessoa já nasce com a doença?

 

Lucas Bello - Sim, a asma é uma doença genética, que costuma se manifestar nos primeiros anos de vida e, às vezes, a pessoa fica boa na adolescência, para de ter sintomas e fica bem para o resto da vida. E, às vezes, volta a ter sintomas depois de adulto. Mas também pode começar na fase adulta.

 

Mídia News – Quais são os sintomas a que o paciente deve estar atento a um possível problema nos pulmões?

 

Lucas Bello - Os principais sintomas das doenças pulmonares dizem respeito à tosse, à presença de expectoração, secreção, algum barulho durante a respiração, por exemplo, um chiado no peito, algum ronco no peito, a dificuldade para respirar, um cansaço um pouco mais pronunciado, ou até mesmo uma crise de falta de ar.

 

Algumas doenças dão dor no peito, dor nas costas. Às vezes expectoração de sangue também é um sintoma de que pode ser uma doença pulmonar, uma coisa mais séria. Basicamente são esses sintomas que levam à pessoa a procurar o médico. A tosse é de longe um dos sintomas mais comuns. Na maioria das vezes a tosse está relacionada a um problema pulmonar mesmo.

 

Alair Ribeiro/MidiaNews

Dr Lucas Bello

"Na maioria das vezes a tosse está relacionada a um problema pulmonar"

Mídia News – Quais são os profissionais que devem ser procurados em caso de alguma suspeita?

 

Lucas Bello - Um pneumologista. Mas o clínico geral pode começar a dar as primeiras avaliações, porque não tem como toda pessoa que tiver algum sintoma respiratório consultar com um especialista. Nós não damos conta de atender todo mundo.

 

Mídia News – Quais exames podem identificar problemas nos pulmões?

 

Lucas Bello - São dois exames iniciais para avaliar a parte pulmonar. Um é o raios-x de tórax, que é feito dentro de uma clínica de radiologia. E o outro é um exame chamado espirometria, que o pneumologista normalmente faz na clínica mesmo. É um aparelho onde a pessoa vai respirar várias vezes e, assim, o médico terá condições de avaliar como está a respiração dessa pessoa. Esse exame é extremamente importante para o médico fazer alguns diagnósticos das doenças respiratórias.

 

Aí, dependendo do resultado desses exames, ou da avaliação clínica que é realizada, existe uma série de outros exames que podem ser pedidos. Às vezes a gente pede para a pessoa fazer uma tomografia, às vezes pede um exame de escarro, um exame de sangue, mas daí são casos mais particulares. Os mais comuns dos exames dentro da especialidade são o raios-x de tórax e a espirometria. 

 

Mídia News – Como acontece a pneumonia?

 

Lucas Bello - A pneumonia é uma infecção dos pulmões. Pode ser provocada por vírus, por bactérias e por fungos. Geralmente a que mais preocupa é a pneumonia bacteriana e isso demanda um tratamento imediato. Quando a pessoa está com pneumonia, ela tem que tratar logo, vai ter que tomar antibiótico e eventualmente vai ter que ser internada nos casos mais graves.

 

Mídia News – Como é feito o diagnóstico?

 

Lucas Bello - Diagnóstico da pneumonia é baseado nos sintomas e no raio-x de tórax. A pessoa que tem pneumonia tem tosse, expectoração, aquele catarro mais purulento, febre, queda do estado geral. Aí, quando o médico examina, percebe algumas alterações do exame e solicita um raios- x. Com o raios-X operado, ele faz o diagnóstico e inicia o tratamento.

 

Mídia News – O mais conhecido risco para os pulmões é o tabagismo. Por que o cigarro faz tão mal à saúde?

 

Lucas Bello - Porque na fumaça do cigarro existem centenas de substâncias que são inaladas junto. Essas substâncias desencadeiam um processo de irritação e inflamação das vias respiratórias e muitas dessas substâncias têm a capacidade de desenvolver o câncer. A pessoa, ao longo da vida, vai colocando fumaça em contato com as vias respiratórias durante muitos e muitos anos e isso vai provocando essa alteração.

Alair Ribeiro/MidiaNews

Dr Lucas Bello

Segundo o médico, o lado direito representa um pulmão normal e o lado esquerdo um pulmão de um fumante, que foi ficando mais escuro por causa do contato com a fumaça

 

Mídia News – Por que o tabagismo causa tanta dependência?

 

Lucas Bello - O que causa a dependência é a nicotina. É que a nicotina é uma substância que, quando a pessoa inala, ela libera outras substâncias, que são chamadas substâncias psicoativas. Então ela dá uma sensação de prazer. É como droga, que a pessoa quando usa sente um bem-estar, o que a faz querer sentir outra vez.

 

O problema é que, com a nicotina, há um monte de outras coisas que vêm junto e causam uma série de doenças respiratórias e cardiovasculares. A pessoa que fuma está sujeita a ter infarto, derrame, problemas de circulação, pode ter câncer não só na parte do pulmão, mas também em outros lugares. Os prejuízos são para diversos órgãos do corpo.

 

Mídia News – O que sente um paciente dependente do cigarro?

 

Lucas Bello - A dificuldade de ficar sem fumar, a chamada abstinência. O cigarro tem duas dependências, a química e a emocional. A pessoa que tem dependência química necessita daquela droga para se manter bem. E, se você não dá a droga, ela começa a ter a chamada síndrome de abstinência. É igual usuário de droga: se ele não usar, começa a ter uma série de sintomas que estão relacionados à falta da droga no corpo dele.

 

No caso, o fumante que tem muita dependência química à nicotina, se ele ficar algumas horas sem fumar, começa a ter palpitação, tremores, pode ter sudorese, dores de cabeça, dificuldade de concentração, fica muito irritado. São sintomas que podem acontecer com uma pessoa que fuma se ela ficar sem fumar por um período.

 

Mas tem como tratar isso. Quando a gente vai fazer uma abordagem de um fumante, que queira parar de fumar - porque ele precisa querer, se ele não quiser não adianta vir se tratar. Então, se ele quiser parar de fumar, a gente tem como abordar essa chamada síndrome de abstinência. E existem remédios específicos pra isso, para minimizar esse sofrimento quando ele tentar parar de fumar.

 

Mídia News – O senhor falou que existem vários malefícios. O senhor pode detalhar esses malefícios?

 

Lucas Bello - Ele tem um risco maior de ter doenças respiratórias de modo geral, o fumante tem um risco aumentado de infecções, tem um risco aumentado de câncer de pulmão, ele pode desenvolver essa doença chamada DPOC, que é uma doença que tem dois tipos, a bronquite crônica e o outro tipo que é o enfisema pulmonar. Em ambos o paciente vai ter dificuldade em relação à respiração e vai ter os sintomas que isso acarreta.

 

E o fumante se coloca em uma situação de risco aumentado pra câncer de pulmão, de traqueia, de boca, de língua, então tem vários outros câncer que tem uma incidência maior para as pessoas que fumam.  

 

Não é fácil parar de fumar, se fosse fácil todo mundo parava

Mídia News – Existem vários tratamentos para a pessoa deixar de fumar, quais seriam eles e qual seria o mais eficaz?

 

Lucas Bello - Quando você vai fazer um tratamento pra pessoa parar de fumar existem dois tratamentos que são feitos paralelamente. Existe o tratamento medicamentoso, que são remédios específicos para ajudar a parar de fumar. E tem uma outra abordagem que é chamada Terapia Cognitiva Comportamental (TCC).

 

Dentro dessa terapia existe uma série de coisas que são feitas para você motivar a pessoa a querer parar de fumar: ensinar algumas estratégias, por exemplo, como ela vai lidar com a falta do cigarro a partir do momento que ela para de fumar; como ela vai trabalhar a questão da fissura, aquele desenho intenso de fumar que acontece quando a pessoa para; como ela vai cuidar da alimentação, etc.

 

Por isso que hoje o ideal do tratamento do fumante seria ele ser tratado em um núcleo terapêutico. Aqui em Cuiabá temos isso no Hospital Júlio Muller e em alguns Centros de Saúde.

 

Nesses locais, além do médico, tem também enfermeiros, tem fisioterapeuta, psicólogos, nutricionista, educador físico, uma série de pessoas que vão trabalhar junto para ajudá-los nesse processo de parar de fumar.

 

Porque não é fácil parar de fumar, se fosse fácil todo mundo parava. Que o cigarro faz mal ninguém tem nenhuma dúvida, por mais ignorante que a pessoa seja, não tem acesso à informação, sabe que fumar faz mal, o que a gente precisa é ajudar.

 

Porque a pessoa cria uma dependência química que vem já de muitos anos, cria uma dependência comportamental, que é essa questão dos hábitos que ela vai criando ao longo da vida. Por exemplo, as pessoas se condicionam a tomar um cafezinho e fumar logo depois, é quase que automático, ela toma o café e já acende o cigarro, então tem que quebrar isso e não é o remédio que vai quebrar, são mudanças de hábitos, pela TCC.

 

A questão de saber lidar com as emoções, saber lidar com a perda, porque, na verdade, o cigarro quando a pessoa deixa de fumar é uma perda, ela está acostumada com aquilo, faz parte da vida dela, vai ter que lidar com isso. É um tratamento que tem que ser feito de uma forma bem completa para que o resultado seja o esperado.

 

Quando a gente não tem essa equipe, nós, pneumologista, acabamos fazendo as duas coisas, tentamos dar essa abordagem da terapia comportamental e, quando necessário, a gente oferece também a medicação.

 

Cada caso é um caso, tem as alternativas de tratamento que a gente vai ver de acordo com as necessidades de cada paciente.

 

Mídia News – Tem algumas coisas que as pessoas fazem para tentar parar de fumar. Por exemplo: quando der vontade de fumar, tomam café. Elas estão equivocadas em tentar essas estratégias?

Alair Ribeiro/MidiaNews

Dr Lucas Bello

Segundo Lucas Bello, uma pessoa que já fumou jamais terá um pulmão de uma pessoa que nunca fumou

 

Lucas Bello - Não, não é obrigatório a pessoa procurar um médico para parar de fumar. Tem gente que consegue parar de fumar sozinho.

 

O que às vezes as pessoas costumam fazer é a chamada terapia de substituição. “Ah, eu parei de fumar, então ao invés de fumar eu fico com um cigarrinho de cenoura na boca, ou um gengibre ou uma canela”. Existem várias coisas que podem ser feitas como substitutivas.

 

Às vezes dá certo, tanto é que existem vários outros tipos de terapias pra ajudar a pessoa a parar de fumar. Tem acupuntura, aconselhamento, hipnose, um monte de coisa que dá pra usar. Não necessariamente a pessoa é obrigada a tomar remédios. Os remédios vão ser úteis em alguns casos.

 

Mídia News – Uma pessoa que para de fumar demora quanto tempo pra voltar a ter um pulmão saudável?

 

Lucas Bello - Normal, normal, não chega a voltar. Ele jamais vai ser igual ao pulmão de uma pessoa que nunca fumou. O que acontece é que, conforme a pessoa para de fumar, ela vai reduzindo as chances de ter algumas doenças relacionadas ao cigarro. Mas para ela ficar num patamar de risco equivalente ao de um não-fumante são muitos anos. Isso varia muito de doença pra doença.

 

Sempre quando a pessoa para de fumar, por mais que ela tenha fumado a vida inteira, ela vai ter benefícios. Por exemplo, uma pessoa que está fumando há 50 anos, se ela conseguir parar de fumar, vai ter benefícios em relação a isso. Por isso a gente sempre tem que incentivar as pessoas, por mais idade que tenha, a parar de fumar.

 

Mídia News – Então mesmo parando por muitos anos, pode ser que a pessoa ainda tenha alguma doença relacionada ao tabagismo?

 

Lucas Bello - Pode, porque há doenças que demoram a aparecer. Um câncer não aparece assim que a pessoa começa a fumar. Ele vai levar anos e anos para gerar aquela doença. Isso inclusive é uma das coisas que fazem com que as pessoas continuem fumando, porque os malefícios do cigarro não são imediatos.

 

Se fosse algo como: você fumou, no dia seguinte já estar passando mal, talvez as pessoas não fumassem tanto. Mas como as doenças demoram anos e anos pra aparecer, dá uma falsa sensação de segurança. “Está tranquilo: fumo já tem 10 anos e nunca senti nada”. Você vê as pessoas se vangloriando disso.

 

Mídia News – O senhor pode falar sobre os problemas relacionados ao tabagismo na gestação?

 

Se fosse algo como: você fumou, no dia seguinte já estar passando mal, talvez as pessoas não fumassem tanto. Mas como as doenças demoram anos e anos pra aparecer, dá uma falsa sensação de segurança.

Lucas Bello - Há uma série de riscos. Pode haver um baixo desenvolvimento da criança, pode haver um risco maior de parto prematuro, um risco maior de baixo peso do bebê, prejudica o desenvolvimento da criança, pode até ter o risco de aborto, pode perder a criança.

 

Mídia News – Como é o cigarro para o fumante passivo?

 

Lucas Bello - O fumante passivo também fica exposto às mesmas substâncias, se você estiver em um ambiente, principalmente se for com pouca ventilação, aqueles componentes da fumaça do cigarro ficam no ar, a pessoa que está ali do lado está respirando junto. É por esse motivo que existe a restrição do uso de cigarros em uma série de ambientes. Ambientes coletivos você não pode estar fumando, porque você pode causar prejuízo para as outras pessoas.

 

Mídia News – As carteiras de cigarro carregam imagens que representam os riscos de fumar, inclusive em 2016 passaram a ter também uma frase de advertência estampada e o símbolo do Disque Saúde. O senhor acredita que as mensagens nas carteiras de cigarro causam impacto?

 

Lucas Bello - Isso são ações governamentais pra tentar diminuir a questão da publicidade. Pode ver que não existem mais propagandas de cigarro, a questão da restrição do uso de cigarros em ambientes públicos, e esses avisos na própria carteira. São maneiras de tentar diminuir o número de pessoas que fumam.

 

Eles também estão colocando na carteira o número para as pessoas que querem parar de fumar ligar. E essas tentativas funcionam. Existem estudos que mostram que houve uma redução no número de fumantes com essas imagens.  

 

Mídia News – O maior agravante do tabagismo seria o câncer, certo? Qual o processo que leva até a doença?

 

Lucas Bello - O câncer é uma multiplicação desordenada de células. De repente as células começam a se multiplicar, vão formando os nódulos, vão formando massas e formam os tumores. No caso do câncer de pulmão, a maior parte deles estão relacionados ao cigarro, que pode desencadear esse processo de multiplicação das células e criação desses tumores dentro do pulmão. Isso por conta de uma série de substâncias que estão presentes na fumaça inalada e que tem um potencial cancerígeno.

 

Mídia News – Que atitudes são importantes para manter a saúde dos pulmões?

 

Lucas Bello - Principalmente a pessoa evitar a inalação de substâncias nocivas. Então não fumar, ou não ficar perto de quem fuma, é uma coisa extremamente importante. Quando a pessoa inala fumaça, aquilo danifica o aparelho respiratório. Fumaça e qualquer outro produto químico que possa ser inalado pode trazer prejuízo. Por exemplo, uma pessoa que trabalha com fogão de lenha, uma caldeira, que fica inalando aquela fumaça, mesmo que não fume, mas ela vai inalar aquilo e vai danificar. Para pessoas que têm alergia, ela deve evitar se expor às substâncias que provocam a alergia. Por exemplo, fumaça, poeira, cheiro de perfume, coisas que ficam guardadas muito tempo, que são substâncias que podem desencadear uma reação alérgica. 

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3 Comentário(s).

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Claudio D`Amato  15.06.17 09h52
Fiz uma pergunta pertinente, e só sabem discutir... Vamos lá, quero ver a coerência. Eu nunca mais pude entrar num bar ou restaurante fechado porque nunca mais sobrou UM ESPAÇO (em compensação nunca mais gastei UM CENTAVO) nesses lugares) O problema não é fumaça. Veículos emitem muito mais.
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Claudio D'Amato  12.06.17 12h33
Esses antitabagistas são muito chatos. Vem cá. Se a fumaça de um cigarro assim tão perigosa, o que vces têm a dizer sobre garagens, túneis. terminais de ônibus e rodoviárias e até mesmo a rua num horário de pico. Estarão todos condenados à morte? Vces fariam uma campanha dessas contra o escapamento de veículos. Em especial ônibus e caminhões?
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Antônio Carlos dos Santos   11.06.17 22h34
Você está em um local sem a presença de fumante, aí chega um "artista" e acende um cigarro, vai você falar pra ele fumar em outro local que é capaz de escutar abobrinha e você que é obrigado a sair do local. Ih!!! Se for citar problemas quanto ao tabagismo vai longe. A lei é branda.
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